sexta-feira, 12 de junho de 2009

Bairro República

A República é um distrito localizado na região central do estado de São Paulo, que junto ao distrito da Sé formam o centro histórico da cidade. Em todo o seu território situam-se alguns dos pontos mais famosos, como a Praça da República, Teatro Municipal de São Paulo, Avenidas Ipiranga e São João, conhecidas por todos por marcarem épocas, sendo até fonte de inspiração para muitos compositores e o Largo do Arouche.
As origens do distrito remontam à primeira efetiva expansão do núcleo principal da cidade a partir de sua colina central (o chamado Centro Velho, que hoje ocupa o distrito da Sé) para oeste do Rio Anhangabaú (atual Vale do Anhangabaú), especialmente durante a segunda metade do Século XX e as primeiras décadas do início do século XX. A região do atual distrito República seria então chamada de Centro Novo em oposição à região do "centro velho".
Para tal, teve importante papel o aparecimento da Ladeira do Acu, no fim da qual posteriormente foi construída uma pequena ponte que permitiria a sequência de seu traçado para além das águas e do vale do mencionado rio. Este caminho seria batizado posteriormente de Rua de São João Batista e corresponde hoje ao trecho central Avenida São João, um dos principais eixos viários da região central da cidade. Também outro ponto de passagem era a chamada Ponte do Piques, que se localizava onde atualmente se encontra a Praça da Bandeira.
A partir de então, o bairro, formado basicamente por chácaras, sendo a maior delas a do Marechal José Arouche de Toledo Rendon, foi ganhando ruas hoje ainda verificáveis no tecido urbano, como a Sete de Abril, Coronel Xavier de Toledo, Ypiranga (atual Avenida Ipiranga), entre outras. Formou-se também uma espaçosa área para que se pudesse praticar exercícios militares na cidade, a qual mais tarde daria lugar ao Largo do Arouche, e uma outra, que se constituía como ponto de diversão aos paulistanos da época com cavalhadas e corridas de touros: o Largo dos Curros, atual Praça da República, que deu nome ao distrito.

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Entrevista com alguns moradores

Foram feitas algumas abordagens aos moradores do bairro, com o propósito de obter algumas informações simples e objetivas com relação ao mesmo.

Perguntas:
1- Você mora ou trabalha aqui?
2- Este é um bom bairro para morar?
3- O governo cuida do bairro?
4- O que pode ser melhorado neste bairro?

Respostas:
1º Entrevistado:
1- Trabalho
2- Não
3- Promete melhorar mas não cumpre
4- A construção de albergues devido a grande quantidade de mendigos e além há muito lixo nas ruas.

2º Entevistado:
1- Trabalho
2- Sim, devido a terem pessoas muito receptivas.
3- Sim
4- Aqui tem muitos mendigos e gays.

3º Entrevistado:
1- Moro
2- Sim,devido a estar na região central da cidade e ter tudo que necessito por perto
3- Não
4- Existem muitos moradores de rua

4º Entrevistado:
1- Trabalho
2- Sim,devido a diversidade de lazer
3- Sim, pois não tem enchentes.
4- Limpeza devido a haver muito lixo

5º Entrevistado:
1- Moro
2- Não
3- Não
4- Tem que existir mais alternativas de condução

6º Entrevistado:
1- Moro
2- Sim pois é um ponto turístico e com muitas pessoas com costumes diferentes.
3- Não como deveria
4- Muito preconceito

7º Entrevistado:
1- Moro
2- Não por ser muito próximo ao centro é uma área mais comercial que residencial
3- Sim, pela cobrança das empresas
4- Teria que ter mais fiscalização por ter muitos ladrões e mendigos.

8º Entrevistado:
1- Trabalho
2- Devido a diversidade de pessoas
3- Sim por ter bastante pontos turísticos como a “galeria do rock” por exemplo
4- Muitos ambulantes que acabam atrapalhando

9º Entrevistado:
1- Moro
2- Sim, até porque resido em uma referência turística da cidade o Copan
3- Não
4- Muitos travestis e prostituição

10º Entrevistado:
1- Moro
2- Não
3- Não
4- A prostituição e falta de fiscalização em relação a furtos

Com base em uma pequena pesquisa de rua, temos resultados que não diferem muito do que já imaginávamos, um bairro estruturado com ótimas fontes de rendimentos, uma das melhores localizações da cidade e que é esquecido pelo seu governo, enquanto pensam em somente limpar algumas sujeiras aqui e outras ali, esquecem que por lá existem muitas pessoas necessitam mais que uma simples varredura nas paredes de seus edifícios, e estamos falando de quem tem lugar para dormir, imaginem os milhares de mendigos que por lá vivem.



Um dos mais tradicionais pontos de São Paulo, a Praça da República é freqüentada diariamente por pessoas dos mais diversos estilos, e que aproveitam a visita pra conhecer melhor um pouco da história da metrópole. Antigamente era conhecida como Largo dos Curros. Ali os paulistanos do século XIX se divertiam ao assistir os rodeios e as touradas da época. De lá para cá o nome do espaço mudou várias vezes. Já foi chamado Largo da Palha, Praça dos Milicianos, Largo 7 de abril, Praça 15 de Novembro e finalmente, em 1889, ficou definido Praça da República.
Construído a partir do modelo de urbanização européia, o local, que faz um elo entre o centro velho e o centro novo, foi escolhido em 1894 como endereço da Escola Normal Caetano de Campos. O belo edifício planejado por Ramos Azevedo é atualmente a sede da Secretaria Estadual da Educação.
Apesar da urbanização enfreada da cidade, que mesmo com leis como a “Lei da Cidade Limpa”, o governo de São Paulo ainda “garante” a manutenção desse pequeno espaço de mata atlântica que sobrou no centro da capital.
Em algumas ruas da República ainda existem arvores antigas para complementar a arquitetura de prédios antigos, Após muito tempo de a pacata cidade Paulista sofrer transformações urbanas com a revolução cafeeira que tirou o sono colonial, toda a cidade e principalmente o centro recebeu doses de arquitetura moderna, os critérios para a construção de prédios foram padronizados, separaram-se com maior rigidez as áreas públicas das áreas privadas.
Como veremos a seguir, mais alguns exemplos de sintonia entre desenvolvimento urbano e as poucas áreas verdes que sobraram da extensa vegetação que existia, e mais um pouco sobre a modernização arquitetônica que a cidade passou.















quinta-feira, 16 de abril de 2009

A construção do gigantesco edifício inaugurado em 1965 na esquina das Avenidas Ipiranga e São Luiz só foi permitida pelas autoridades municipais por se tratar de um prédio localizado em um dos pontos focais de São Paulo, segundo consta nos documentos guardados pela administração do local. Com 150 metros a partir do nível da rua, o Edifício Itália tem 44 andares e um subsolo, 19 elevadores, 52 mil metros quadrados de área construída e capacidade para 10 mil pessoas em atividades normais ou população flutuante de 25 mil pessoas. No edifício pode-se encontrar um teatro e uma galeria no térreo, um clube (Circulo Italiano) nos três primeiros andares e um restaurante-bar no terraço. Muito visitado por turistas do mundo todo, o Terraço Itália é um dos pontos privilegiados para ver a cidade. Os outros andares são ocupados por escritórios. Hoje, o Itália é protegido pelo Patrimônio Histórico como um dos melhores exemplares da arquitetura verticalizada brasileira.